Mapas Mentais

Introdução

Para ter um bom desempenho no seu estudo, um meio apropriado de utilização instrumental são os mapas mentais. Qualquer coisa que se faça sem um método adequado, sua execução ficará cada vez mais claudicante a medida que queira assimilar suas informações.

Os mapas mentais são uma ferramenta que impede que se faça somente um método linear de aprendizagem, onde somente através de linhas de leitura sua assimilação poderá diminuir com o passar do tempo, pois seu método de estudo não está otimizado.

Assim, mapas mentais servem para uma execução ótima de estudo dando um panorama de uma matéria específica ou uma lista de informações; enfim, aquilo que primeiramente você relacionou/tirou do que estava lendo para agora ter uma visão genealógica (assim como uma arvore genealógica que do tronco saem os galhos para indicar os diferentes parentes de uma pessoa, de mesmo modo o mapa mental trabalha)

O que é?

Mas afinal, o que é um mapa mental? Bem, um mapa mental ajuda a ordenar as informações já previamente sabidas do que se deseja assimilar, ou seja, as palavras-chave. Estudar, de modo prático, é quando se atendo a, por exemplo, os primeiros parágrafos do primeiro capítulo de um livro consegue-se extrair o tema proposto através de palavras que estão espalhadas nesta região de leitura. De posse dessas palavras, uma vez entendendo que estas fazem lembrar o tema que esta sendo abordado, começa-se a montar o mapa mental.

Exemplo de um mapa de estudo sobre análise sintática (português):

mapas mentais

Imagem retirada: http://www.diegomacedo.com.br/mapa-mental-de-portugues-analise-sintatica/

 

Para que serve?

Sua aplicação na memorização e estudo se da na otimização de um método. Como já dito, os mapas mentais é um ferramental de primeira, pois além de organizar a lista de palavras a partir de um assunto central, dando dinâmica ao modo de estudar, também tem um resultado poderoso no que se refere ao cérebro. Quando estudamos de modo linear usando palavras, números e tudo que não remeta, necessariamente, uma materialidade concreta (por exemplo: “banana” é uma informação que pode ser melhor guardada comparada a palavra “verdadeiro”, pois banana é uma palavra concreta, digamos assim. Já a palavra verdadeiro é abstrata, é como se não pudesse “pegar na mão” um verdadeiro, bem toscamente falando,rsrs). Sendo assim, o nosso cérebro só trabalha o lado esquerdo, este responsável pela parte do raciocínio lógico. Enquanto o lado direito – responsável pela parte criativa – não é tão trabalhado.

Quando usamos mapas mentais lançamos mão de desenhos, cores, traços mirabolantes, ou seja, tudo que uma parte criativa pode usar e juntamente com a parte lógica o estudo fica melhor preenchido. Assim, é trabalhado os dois lados do cérebro fazendo com que haja maior probabilidade de retenção de informação, pois há o estímulo de mais sinapses entre neurônios.

Funciona assim ó: Quanto maior o desenho,cores ou mesmo mais ramificações, mais neurônios serão necessários para trabalhar essa formação para guardar na memória. De modo análogo é como se tivesse vários pixel’s de uma televisão para formar aquela imagem do seu programa predileto. Quanto mais pixel’s melhor é a resolução da imagem.

Dito isso, falando a grosso modo, um mapa mental tem por característica essencial uma estrutura, onde tendo uma tema este é colocado no centro. Do centro ramificam-se os tópicos importantes a serem abordados. E destes tópicos, seus subtópicos (ver mapa mental anterior) e assim vai.

Podemos dizer que um mapa mental é uma estruturação não linear de ideias na abordagem de um assunto que visa fazer resumos, panoramas e contextualizações. Com mapas mentais você pode estudar um livro, uma matéria de escola, uma disciplina, fazer uma esquematização etc.

 

Aplicação fundamental

Tony buzan, escritor inglês, através de suas experiências descobriu os mapas mentais um modo ótimo de estudo.Segundo Tony Buzan (1996) citado por Dell’isola (2011,p.240) diz que os mapas mentais é um ótimo potencializador de aprendizagem e é uma ferramenta que estimula o pensamento global cerebral.

Pelo livro “Mentes Geniais” , numa série de aplicações em que o mapa mental pode ser usado, um dos enfoques é a memorização e o aprendizado, onde é o interesse por aqui, segundo Dell’isola (2011,p.240, grifo meu):

“O mapa mental é útil para gestão de informações, de conhecimento e de capital intelectual;compreensão e solução de problemas; memorização e aprendizado; e criação de manuais, livros e palestras. Além disso, é uma excelente ferramenta de brainstorming (tempestade cerebral) e auxilia na gestão estratégica de empresas ou negócios.”

Então, para ter mais, digamos, diferentes tipos de estímulos, os mapas mentais fazem um serviço completo no que diz respeito a usar todo o cérebro .Utiliza o lado direito e esquerdo dos hemisférios. Faz uso da parte lógica e criativa beneficiando o estudo.Estimula mais conexões entre neurônios para que hajam mais sinapses.

 

Para fazer uma mapa mental não precisar ser nenhum Michelangelo.É preciso ter um esqueleto de palavras a serem usadas.Um papel, uma caneta e deixar fluir as múltiplas formas de se desenhar. Contudo, respeitando as partes básicas de uma Mapa Mental, consegue-se ter uma excelente brainstorming, hierarquizações de pensamentos a partir de um conceito.

Mapa Mental criado em GoConqr – Clicar no símbolo “play” para ver a animação

Quando voltarmos nesse assunto, aprofundarei no tema como fazer um mapa mental e tentarei usar o livro mapas mentais e sua elaboração de Tony Buzan. Fiquem Ligados!

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Bibliografia:

DELL’ISOLA, Alberto. Mentes Geniais. 2.ed. São Paulo: Universo dos livros, 2011. 320p. (Memorização)

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Sobre o autor | Website

Gosta de ler e de games - defendeu com coragem o mega drive perante seus amigos nintendistas. Inserido numa cultura nerd, geek e qualquer outro adjetivo que remeta ao universo de ficção,fantasia e jogos; enfim, gasta uma parte do tempo em Final Fantasy IX e a outra parte em GOT. Também gosta de assuntos relacionados à tecnologia e aprendizagem: nada como um apetrecho tecnológico, por exemplo, o raspberry pi para hackear a educação.Acha que modificar métodos, apresentar novos meios e aprender uns com os outros pode ser considerado uma missão de vida.

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